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domingo, 20 de setembro de 2015

Narcos: a série do Netflix com sotaque brasileiro

Se você estava em coma, preso ou simplesmente desconectado nos últimos 22 dias, saiba que está disponível no Netflix a primeira temporada da série Narcos, que conta a história do narcotraficante colombiano Pablo Escobar sob o ponto de vista de Steve Murphy. O policial estadunidense da Drug Enforcement Administration (DEA) foi à Colômbia com a missão de combater, em sua origem, o tráfico de cocaína, droga que assolou os Estados Unidos entre os anos 70 e 80.

Só para contextualizar, a DEA é um órgão federal cuja atuação é ampla, realizando funções que aqui no Brasil estão distribuídas entre a Polícial Federal, a Polícia Civil (por meio das Denarcs) e a Polícia Militar. Ou seja, o mesmo órgão combate tanto o tráfico internacional quanto os pequenos traficantes de rua que vendem para os usuários.

Com direção de José Padilha, tema de abertura cantado por Rodrigo Amarante, Wagner Moura interpretando Pablo Escobar, André Mattos brilhando como um dos chefões do tráfico, Narcos me dá orgulho por ver o trabalho dos brasileiros sendo apreciado no mundo inteiro. A série é em inglês e espanhol, mas tem nosso sotaque, literalmente.

E assim como os demais telespectadores, estou gostando da série e recomendo a todos os maiores de 18 anos. A história do psicopata, megalomaníaco e narcisista Pablo Escobar é muito interessante até naqueles documentários chatos com voz macia e narração lenta, então não poderia ser menos atrativa em uma série de ação bem produzida.

Mas, ao contrário de outras pessoas, que conseguiram ver os dez episódios em maratona, eu estou muito devagar e só agora cheguei à metade. Consigo ver, no máximo, um capítulo por dia. Geralmente durmo no meio dos episódios.

No começo, o que me dava sono era o excesso de narração. Depois a narração diminuiu, então minha desculpa passou a ser o excesso de espanhol, idioma que sempre me deu muito sono, não me pergunte o porquê.

Por me parecer sonolenta, mesmo sem ser chata, mesmo sem culpa do Wagner Moura ou do José Padilha, não acho Narcos melhor que Tropa de Elite, mas se quiser uma segunda opinião com argumentos melhores do que "espanhol me dá sono", leia Está no ar: Narcos é melhor que Tropa de Elite, do colega Rodrigo Alves.

Com ou sem narração, com ou sem espanhol, com ou sem sotaque brasileiro, dentro ou fora do meu top 10 de séries favoritas, melhor ou não que Tropa de Elite, repito minha recomendação: assista! Mesmo que você seja como eu: sinta sono e só consiga ver meio episódio por dia, ainda assim vale a pena.

E não custa lembrar aos fãs de Game of Thrones: Narcos tem Pedro Pascal em um dos papéis principais.

Até mais!



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