quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Helen Fernanda usando template pronto?!

Desculpe-me a vergonha que passei, mas é fato. Estou sem tempo para verificar os diversos erros no meu template, sem falar que meu photobucket expirou e não tenho tempo para trocar imagem por imagem. Sinto muito meu blog estar feio assim! Acontece com as melhores blogueiras.

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quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Aspirando poeira em Goianésia

Esta cidadezinha já me deu tanta alergia que já perdi mais de um terço do meu nariz só assoando. Tá todo machucado!

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sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Jornalista introspectiva

Os meus amigos e parentes têm dificuldade de me entender assim: introspectiva, anti-social e… jornalista. Eu sei muito bem que não é tão contraditório assim, o problema é que as pessoas têm uma idéia muito "colorida" e televisiva do jornalista. Mas já me cansei de explicar e tentar convencer as pessoas de que eu não sou de outro mundo. Talvez seja melhor as pessoas acharem mesmo que sou de outro mundo, assim me deixam em paz para eu sair do meu "mundinho" apenas para o que realmente me interessa.

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Por que você não me contratou?

O título deste post é a pergunta que eu sinto vontade de fazer um dia após uma entrevista ou um teste para emprego. Infelizmente os entrevistadores e psicólogos não têm tempo para esse feedback e são poucos os que têm coragem de dizer olhando nos meus olhos porque eu não sirvo para a empresa e/ou para o cargo em questão. Se esse retorno sempre existisse e se os entrevistadores fossem sempre sinceros, fico imaginando quais frases eu mais ouviria…

  1. Vá procurar emprego na sua área! O que você está fazendo aqui?
    Ouvi isso pela primeira vez em Goiânia numa entrevista para telemarketing ativo quando eu estava no penúltimo período do curso de Jornalismo. Aqui, em Brasília, já perdi as contas de quantas vezes ouvi.
  2. Você mora muito longe! Queremos funcionários que possam ir e voltar a pé ou de bicicleta.
    Também ouvi isso em GYN City no penúltimo semestre da faculdade. A vaga era para telemarketing receptivo. Eu conseguia ir e voltar a pé, mas acho que não acreditavam, porque a empresa era alguns quilômetros distante da minha casa.
  3. Você se comunica bem com grandes platéias, mas é insegura no contato "olho no olho".
  4. Você não tem experiência o suficiente para o cargo em questão.
    Acontece muito quando procuro emprego na minha área.
  5. Você é feia, se veste mal e essas espinhas no seu rosto me assustam.
    Foi mal! É porque não recebi da última empresa ainda para comprar remédio para acne e muito menos para renovar meu guarda-roupa.
  6. Nós íamos ligar para você no dia seguinte, mas não encontramos seu telefone fixo. Nossa empresa não liga para celulares da sua operadora. Sinto muito!
    Ainda vou ter quatro celulares, um de cada operadora.
  7. Você é muito baixinha, desproporcional à grandeza de nossa empresa.
  8. Você não bebe?! Então não serve! Precisamos de mulheres que bebam todas para deixar as nossas festas de confraternização mais animadas.
  9. Somando empregos e estágios você já passou por quase dez empresas e em nenhuma delas chegou a completar um ano. Isso não nos transmite confiança.
  10. Você não tem inicitativa para ser repórter, serve, no máximo, para ser assessora de imprensa.
    Ouvi isso num estágio em Goiânia, mas até que gostei porque já no 2º ano de faculdade descobri que não queria ser repórter. Gosto mesmo é de criticar os repórteres, principalmente os da TV.
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Meu monitor já está entre nós!

Meu computador está aqui… com monitor e tudo… e eu não sei o que fazer com ele. Na minha cabeça só vejo a minha tia reclamando que gasta energia, que isso, que aquilo.

O que eu quero mesmo é morar sozinha. Estou tentando dois empregos de telemarketing. Se eu tiver sorte nos dois dá pra pagar uma quitinete. Não posso desanimar. Não deixei minha família, minha paróquia, minha cidade em vão. Alguma coisa está reservada pra mim aqui. Vou continuar tentando. Mas acho que vou ter ainda mais ânimo pra tentar sozinha, sem ninguém me repreendendo por motivos tolos. Já que ninguém tem conselhos realmente relevantes para me dar (meu pai tem) nem colo para eu chorar quando me sinto mal (minha mãe tem), é melhor eu me virar sozinha.

Para não dizer que o PC está sendo de todo inútil, eu digito meus posts nele e na lan-house só "copio e colo" no blog. Este post, por exemplo, foi feito assim.

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quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Não estranhe tanto

Eu continuo escrevendo off-line para publicar no blog quando estiver ' on-line, então não estranhe se você receber hoje (via feed) um post com data de um mês atrás. Normal! Eu escrevo os posts num caderno, digito em casa e publico na lan-house. Todo esse processo leva tempo mesmo. E eu escrevo em vários lugares, onde eu estiver. Todos os posts de hoje, por exemplo, estou escrevendo em um posto do Sistema Único de Sufoco (SUS), na fila de espera do ginecologista. A consulta estava marcada para 7h00, o médico chegou às 9h00 e às 10h30 ainda não fui atendida.

Alguns posts, mesmo tendo escrito há algum tempo, eu deixo com data e horário atuais, dependendo do contexto.

08/08/2007 18h28 - Para completar a informação só fui atendida às 11h20.

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Decisões erradas?

Na atual situação em que me encontro, não é raro os outros (até mesmo aqueles que pouco ou nada pagam pelos meus erros) apontarem as decisões erradas que tomei, como se aquelas decisões fossem culpadas de tudo e que, se eu tivesse decidido diferente, tudo seria melhor, lindo, perfumado, perfeito. Mas não acredito nisso, ainda acho que, se estou aqui, é porque algo de bom está reservado para mim: um emprego, um cargo público, um mestrado, uma missão… Estou fazendo a minha parte e sei que não seria mais feliz se tivesse tomado essas mesmas decisões.

Você não deveria ter feito Jornalismo!

Confesso que, em partes, eu não deixo de concordar. Se eu tivesse feito Letras e/ou Matemática estaria feliz (porque amo as duas áreas) e empregada, mas provavelmente estaria acomodada e sem grandes pretensões para o futuro, morando em Goiânia, sem tempo para estudar para concursos… Não digo que seria pior, mas talvez fosse melhor eu não me acomodar, ter pouco para ter aspirações maiores e me movimentar. Se é que você me entende.

Também não duvido que estaria feliz e empregada se tivesse feito algum curso na área de informática. Sabem aquele ditado, "em casa de ferreiro espeto de pau"? Meu pai, que é técnico de informática desde muito antes de eu nascer, só começou a montar nosso PC (que hoje está comigo em Brasília) depois que eu já estava na faculdade de Jornalismo. Nesse ponto tenho muito a agradecer à faculdade de Jornalismo, porque foi lá que descobri que gostava mais de computadores do que de pessoas, assim como no Ensino Médio eu descobri que gostava mais de textos do que de pessoas.

Ainda vou completar 22, então não descarto a possibilidade de ser uma "jornalista letrada", uma "jornalista matemática", uma "jornalista programadora"… Mas, até para fazer outro curso eu preciso de um emprego, seja para pagar a própria graduação em faculdade particular, seja para pagar um cursinho pré-vestibular e tentar uma "segunda federal".

Já que fez Jornalismo, você deveria ter ido para o Rio ou para São Paulo!

Também concordo, mas não tenho contatos nessas cidades e muito menos dinheiro para pagar hospedagem. Para tentar a sorte nessas cidades eu teria que juntar uma grana primeiro e acumular duas férias no emprego (lembrando que ainda não tenho emprego nem para juntar o dinheiro e muito menos para acumular férias).

Você deveria ter ficado em Goiânia ou voltar para lá!

Para sofrer? Sem grandes expectativas? Fora caso de morte em família ou grave doença, existem três possibilidades de eu voltar para Goiânia:

  1. Minha mãe se internar em uma clínica de recuperação e/ou se recuperar milagrosamente.
  2. Eu ser nomeada em algum concurso público para lá e ter dinheiro para morar só.
  3. Eu conseguir um emprego e/ou trainee em multinacional na minha área de atuação e ter o dinheiro para morar só.
  4. Eu conseguir uma bolsa de mestrado lá e ter o dinheiro para morar só.
- E se você ganhar um prêmio milionário na loteria?
- Nem no Brasil eu fico, muito menos em Goiânia.
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A primeira consulta

O título se refere à minha primeira consulta pelo Sistema Único de Sufoco (mais conhecido como SUS) em Brasília. Mais uma vez eu tive que usar o "jeitinho brasileiro": os especialistas dos quais realmente preciso com freqüência são o dermatologista (por causa da acne) e o neurologista (por causa da epilepsia), mas eu precisaria passar primeiro pelo clínico geral para ele me encaminhar para esses especialistas. No posto de saúde menos distante da minha casa, em Taguatinga Sul, a situação está tão caótica que não há previsão para marcação de consultas com clínico geral (tanto que nunca tinha me consultado lá), mas descobri que tinha vaga para ginecologista. Mesmo sem ter interesse nem necessidade de me consultar com o ginecologista, marquei só para pedir o encaminhamento para o neurologista.

Na verdade esse "encaminhamento" é o direito de ficar numa lista de espera aguardando vários meses (talvez anos) e ainda correr o risco de perder a oportunidade de marcar a consulta porque no dia em que ligaram o telefone que você deixou estava ocupado, bloqueado ou simplesmente ninguém atendeu (eles só anotam um telefone e só serve fixo). Como sou realista, nem vou perder tempo pedindo encaminhamento para dermatologista, vou deixar esse especialista para quem tem graves lesões cutâneas e precisa se consultar com freqüência maior e/ou cujos remédios são mais caros. Eu já sei o que eu preciso usar, só me falta dinheiro para comprar. Ao contrário da acne, a epilepsia, sem a medicação de controle, me traz riscos de vida.

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terça-feira, 7 de agosto de 2007

Vou ver a vovó

No próximo final de semana vou ver minha avó. Eu sempre tenho um bom pretexto para ir a Goianésia, caso contrário a cidade parecerá entediante demais.

Da última vez que fui à cidade onde nasci, foi para assistir ao casamento da prima Lorena Patrícia que, órfã de mãe e criada pela nossa avó, foi uma das minhas melhores amigas na infância e na pré-adolescência, quando fazíamos até planos de um dia morarmos juntas em Goiânia e etc. Bons tempos!

Voltando à vida atual, eu ainda sou hóspede na casa de uma tia e, como "levei o cano" na última empresa onde trabalhei, estou muito constrangida por ainda não ter recebido nem conseguido outro emprego. Não tenho dinheiro nem para pagar ônibus para distribuir currículos.

Análise nada científica sobre o preço do vale-transporte em Brasília

Só para ilustrar, o preço da passagem de ônibus coletivo de onde eu moro para o Plano Piloto é R$ 3,00. Totalmente desproporcional à distância (menos de vinte quilômetros) e ao piso salarial dos trabalhadores do comércio do DF, que é de R$ 450,00. Muitas empresas de comércio ainda dão um "jeitinho" e se classificam como empresa de serviços e/ou indústria para pagar o salário mínimo de R$ 380,00. Considerando que um funcionário de Brasília trabalhe 24 dias no mês e ganhe salário mínimo, o vale transporte chega a 38% do valor de seu salário. Para um trabalhador de Goiânia, nas mesmas condições, essa proporção não chega a 23%. Vale lembrar que a média salarial do funcionário privado em Goiânia é maior do que em Brasília. Não interessa nessa análise o salário do servidor público, já que esse abençoado, na maioria dos casos, não precisa andar de ônibus, no máximo deixa o carro no estacionamento e pega o metrô para chegar mais rápido e não sofrer no engarrafamento.

Voltando à iniciativa privada, não é em vão que grandes indústrias e call-centers que já tiveram sede aqui estão "fugindo" para Goiânia e Anápolis, já que quem paga o vale-transporte do trabalhador é a empresa. Outro problema que existe aqui é a variedade de preços de passagens de ônibus: tem de R$ 1,50, R$ 2,00, R$ 2,50 e R$ 3,00, o que é um ponto a menos para quem "mora longe" dos grandes centros comerciais conseguir emprego, sendo que geralmente são esses que mais precisam. (*Os valores das passagens citados são apenas dentro do DF, não incluí o entorno. Dependendo da cidade do entorno é até mais barato do que entre Taguatinga e o Plano Piloto, por exemplo.)

Em Goiânia eu ía para a faculdade (mais de vinte quilômetros) pegando quatro ônibus e pagando uma única passagem, ou melhor, meia, porque eu era estudante. Aqui não existe integração e, dependendo de onde saímos e onde queremos chegar, é necessário pagar quatro ou mais ônibus. Não sei se você entendeu onde eu quis chegar, mas o fato é que uma das iniciativas necessárias para amenizar o desemprego no DF é unificar e diminuir o preço da passagem de ônibus coletivo, além de fazer estações de integração entre as linhas.

Falei, disse e repito se preciso!

Como eu estava dizendo…

Voltando ao assunto anterior ao adendo, por causa da minha situação fico com vergonha até de sair do "meu" quarto, de fazer as refeições com a família, de tudo mesmo.

Sempre que eu converso com meus pais ao telefone ou com meu pai no Messenger, eles pedem para eu voltar, mas sei que lá vou ficar mais entediada e constrangida ainda, sem falar que lá não se pode dormir, não tem cadeira para sentar, não tem porta para fechar e, geralmente, não tem comida para fazer/comer. Um caos! Aqui pelo menos tenho esperanças porque há algumas empresas de comunicação e muitos concursos públicos. Em Goiânia… sem comentários.

Não comecei esse post para falar sobre coisas que não deram certo, mas quando escrevo para meu blog sou muito obediente às minhas sensações e aos meus sentimentos, então vira essa salada digital.

Vou a Goianésia para…

Não sei se vocês se lembram, mas no primeiro parágrafo desse enorme post eu disse que tinha um pretexto para ir a Goianésia. Dessa vez é um concurso público daquele banco famoso que patrocina as seleções brasileiras de vôlei. Eu poderia ter me inscrito para Goiânia e/ou para uma das cidades goianas do entorno de Brasília, mas quando vi o nome da minha cidade natal piscando no edital parecia os olhos da Vó Bela piscando pra mim (dessa vez exagerei!). O casamento da Lorena (segundo parágrafo) foi em abril do ano passado. Planejei voltar para Goianésia em abril deste ano, na Páscoa, mas acabei indo pra Goiânia mesmo. Além do pretexto emocional eu tenho uma excelente justificativa de concurseira: os números comprovam que, no interior, além da concorrência ser menor, o ponto de corte também é porque os candidatos se preparam menos (não porque são mais relaxados, mas porque há menos cursinhos, menos bancas de revistas vendendo apostilas, menos tradição em prestar concursos, etc.) Como é uma empresa presente em todo o Brasil, nada impede que quem passar para Goianésia tente e consiga transferência para Goiânia, Brasília, Florianópolis, Fortaleza… Ter curso superior vai ser útil nessa hora. Ah! Que delícia esse Brasil!

Mas nem tudo são flores. Estou prestando concurso para cadastro de reserva, não para vagas abertas. Em abril do ano passado (uma semana antes do casamento da Lorena) eu prestei concurso para o mesmo banco, havia milhares de vagas e eu não passei. Tenho bastante dificuldade para entender conhecimentos bancários, talvez por falta de professor, já que até hoje só estudei essa matéria sozinha.

É melhor eu parar de escrever e voltar a estudar porque agorinha a faxineira chega ao meu quarto e não poderei mais estudar, nem escrever.

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