segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Organização financeira

Minha principal meta para 2013 é continuar a organização financeira que comecei no final de 2011. Passei um ano e meio fazendo bagunça, agora vou levar pelo menos dois anos e meio para arrumar. Sei que não parece muito empolgante começar um ano com esse objetivo, mas quando me lembro que tudo mais que almejo depende disso, consigo me animar.

► Progredindo

Barra de progresso

Por mais que eu soubesse que deveria gastar menos do que ganhava, os maus hábitos herdados falavam mais alto. Mas depois que tomei consciência do problema, foi possível evoluir.

No meu caso, muita oferta de crédito resultou em muita dívida. Por isso, há alguns meses já me livrei dos cartões de crédito, do cheque especial e até da conta corrente. Fiquei apenas com a conta salário e com a conta poupança, que já me oferecem todos os recursos dos quais preciso e mais um pouco.

Estou conseguindo também me libertar do colecionismo, péssima mania que me levava a gastar muito com as mesmas coisas, de forma que deixava de comprar aquilo que realmente era necessário. Se eu tiver que colecionar alguma coisa de agora em diante, serão viagens, cursos e imóveis.

► Renegociando

Uma das consequências da minha falta de cultura para administrar dinheiro foi deixar pequenas dívidas “esquecidas”. Os valores não eram muito altos e eu tinha condições de pagar à vista na época, mas por desorganização gastei o dinheiro com outra coisa. A dívida ficou para depois, depois, depois… Até que multa e juros tornaram o valor bem mais alto do que a dívida original.

Despertador e dinheiro

A atual etapa da minha organização financeira é renegociar essas dívidas. E a melhor parte é o “ritual”: anotei em um papel sulfite todas as empresas para as quais eu me lembro de estar devendo. Para cada uma delas fiz um retângulo contendo o valor da dívida e o telefone do departamento de cobrança. Quando parcelo, anoto os valores e cada data de vencimento. A cada parcela que pago, risco e abro um sorriso. Quando consigo riscar toda a empresa do papel, meu coração pula de alegria. \o/

Até o final do primeiro semestre de 2013 já terei renegociado tudo e até o final do primeiro semestre de 2014 já terei pago tudo.

► Próximos projetos

Como já disse no início do texto, o que me motiva são os projetos que vou poder iniciar ou retomar após o “desendividamento”. Estão na lista: voltar a me inscrever em concursos públicos (continuarei estudando enquanto isso), comprar uma casa, fazer faculdade de Direito, fazer outra especialização. Nem sei o que vou fazer primeiro. Até agosto de 2014 eu decido.

► Lendo muito a respeito

Crianças lendo

Saber que tem que gastar menos do que ganha todo mundo sabe, difícil é internalizar e praticar isso em cada decisão de nossa rotina. Por isso uma grande aliada na minha mudança de hábito é a leitura. Alguns sites sobre dinheiro que acompanho e recomendo:

Administradores » Economia e Finanças
Dinheirama
Estadão » Suas Contas
Exame » Seu Dinheiro
Finanças Práticas
Folha » Mercado
Gustavo Cerbasi
InfoMoney » Minhas Finanças
Link adicionado dia 15/12/2012 às 16h21.
Portal Brasil » Educação Financeira
Sophia Camargo
Você SA » Organize suas finanças
Link adicionado dia 15/12/2012 às 16h13.

Até mais!

Link curto:
Pix meutedio arroba mail ponto com

5 comentários:

  1. Eu também era uma negação quando o assunto era dinheiro. Desde que eu me mudei, adotei o fato de comprar só realmente o que preciso e confesso que tudo muda. Agora, já estou me organizando para começar o 2013 bem. Na agenda já tem um espaço dedicado para anotar receitas e despesas e assim, melhorar a qualidade da vida financeira. Parabéns pela iniciativa, o mais importante é começar.

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    1. Desde que passei a morar sozinha, há 4,5 anos, anoto todas as minhas receitas e despesas, mas no meu caso isso não foi suficiente. Nos últimos anos exagerei nas compras por impulso. Mesmo registrando tudo e sabendo como eu estava gastando, eu continuava comprando sem planejar.

      Este ano consegui evoluir bastante nisso. A não ser em caso de doença, não faço mais compras de emergência. Se um item acaba, anoto na planilha do próximo mês ao invés de comprar na mesma hora. Se o próximo mês já tiver "emergências" demais, remanejo para o outro.

      Zee, volte sempre!

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  2. Lindona, fé em deus e pé na tábua! Eu já fui freak, logo depois de formada, quando comecei a ganhar salário (isso há uns 10 anos). Deslumbrei total. Mas lutei e me livrei das dívidas. Hoje só compro à vista (se não tenho o montante de que preciso, aguento firme e vou jogando um pouco por vez na poupança até juntar a quantia). Cartão de crédito só uso em compras internacionais e pago a fatura toda. Estipulo um teto pra gastar com "futilidades" e vou levando. Também não deixo de poupar um pouco todo mês. É sagrado. Recebo meu pagamento é já invisto parte dele na hora, como se fosse uma conta fixa, sabe? Foi assim que consegui comprar minha casa à vista (há pouco mais de um ano). Espero que você consiga alcançar suas metas sem traumas. Eu sou prova viva de que isso é possível. rs

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  3. Muito bom Helen, me identifico muito com tudo isso que você disse. Boa sorte!

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