A singela foto abaixo é para as psicólogas fanfarronas que perguntam porque eu não vou procurar emprego na minha área:
Nesse ponto eu defendo os homens, já que nenhum psicólogo teve a insensibilidade de me fazer essa pergunta ridícula, já que a resposta é óbvia. Uma pessoa graduada há mais de dois anos, que cursa pós-graduação e se candidata a um emprego que só exige nível médio, com quase o dobro da carga horária de sua categoria e para ganhar menos da metade do salário com o qual sonhava na faculdade, se encaixa em pelo menos um dos seguintes casos:
- ( ) Odeia a profissão para a qual se formou.
- ( ) Gosta da profissão, mas não se acha bom o bastante para concorrer com os demais profissionais da área.
- ( ) Ama a profissão, deixa currículos todos os dias, mas sempre é eliminado na entrevista e/ou nos testes.
- (X) Todas as anteriores. Não, não é contradição amar e odiar a própria profissão, pelo menos não quando se é um jornalista.
Independente de qual seja a resposta, todas elas são constrangedoras. Então, para quê perguntar? A minha teoria é que uma mulher sempre quer torturar as outras, por isso as psicólogas fazem essa pergunta, enquanto os psicólogos, mais sensíveis e gentis, pulam essa parte frustrante e muitas vezes até consigo o bendito emprego.
O que deveria interessar seria a minha competência para a função à qual fui chamada. Nesse caso, experiência eu tenho.
#prontofalei
Foto de Paulo surrupiada deste blog.